I heard a rumour



Até vos forneço a banda sonora para acompanhar a publicação porque está, de certa forma, adequada ao tema.



Vamos falar de rumores?
Aquela coisa feia que dá origem (quase sempre) a histórinhas sem qualquer sustentação.
Histórinhas que algumas pessoas ADORAMMMMM espalhar porque, para elas, a falta de prova será um pormenor sem importância.

Esquecem-se que do rumor (ou boato) surge a mentira e é isso que o torna abominável. A todos os níveis. 
Infelizmente, vivemos numa sociedade que não tem dificuldade em acreditar em tudo o que se divulga, mesmo que seja na base do “eu sei que fulaninho tal disse que sicraninho tal lhe contou que os tios do sobrinho do avô sempre disseram que…."etc. etc. etc. 

Não interessa pesquisar, ir ao fundo da questão, descobrir a verdade. Não. 
Dá muito trabalho e, por isso, é mais fácil condenar só com base numa suspeita.
Os rumores/boatos vão passando de "boca em boca", de século em século e marcam gerações. Porque ninguém questiona.
Portanto pergunto: não seria melhor sermos um bocadinho mais inteligentes do que isto? 

Curiosamente, os rumores/boatos (e, vou acrescentar, mentiras) até deram origem a mitos urbanos no nosso país. 
A revista Visão, em 2015, fez um top 10 muito interessante.

As redes sociais são, infelizmente, excelentes meios de propagação de rumores/boatos e nestes últimos dias aconteceu o que seria de esperar com a morte de um político nacional, sobejamente conhecido.  Por isso, não é descabido que o Jornal Público faça uma alusão, no artigo assinado por Pedro Guerreiro, ao “ódio e boatos em copy-paste" que carecem de registo fidedigno mas que se espalharam rapidamente como um incêndio no verão.

O certo é que nenhum de nós está livre destas "más línguas" que podem danificar a nossa imagem de forma irreversível. 
Portanto, quando quiserem "ir na onda" do rumor/boato pensem bem porque, numa próxima vez, o alvo pode estar nas vossas costas.


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