Tal como a Cinderela

Vamos ao baile.
Pode ser num hotel, num restaurante, num bar, na rua ou até em casa.
O reveillon é onde a mulher quiser (e o homem também) e de preferência de saltos altos.
Pelo menos até à meia noite.
Depois é só "tirar o coelho da cartola" que é como quem diz "tirar as sabrinas da carteira".
A não ser que se queira levar a história à letra e fugir ao som das 12 badaladas. 
É que a festa dura até de madrugada e, a certa altura, o salto ataca como se fosse uma agulha.
As resistentes, que recusam descer de nível, sofrem até ao fim.
As resignadas, que pensam nas dores de costas, põem os pés no chão.
O certo é que as escolhas, altas ou baixas, são muitas.
Variam no estilo, na cor, nos materiais e nos preços.
A escolha depende do quanto gostamos de brincar às histórias de encantar.

Para as que querem ser Cinderelas por uma noite.


Para as que já são Cinderelas por natureza.

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