Há pipocas no sofá (Take 3)

Há filmes que não nos apetecem de imediato.
E a razão para isso pode ser tão simples como o facto de não gostarmos do poster de apresentação.
Foi o que me aconteceu com “A vida de Pi”.
Lembro-me de achar (estupidamente) que devia ser uma espécie de Sandokan em  Bollywood.
Nem me dei ao trabalho de ver o trailer (por que impliquei mesmo com o filme) nem mudei de ideias quando vi que era um dos nomeados para os Óscares.
No fim-de-semana passado, dei por mim, estupefacta, em frente à televisão, a ver, por curiosidade e “de raspão”, o dito filme. Cinco minutos hipnóticos foram o suficiente para decidir que tinha mesmo de o ver com mais atenção porque devia ser fantástico.
E foi.
Original, deslumbrante, magnético, emocionante e surpreendente.
Deu para o riso, o suspense e para a lágrima no canto do olho.
Maravilhou com uma história que tem tanto de simples como de parábola.
Passados 3 anos “A vida de Pi” cativou-me completamente.
Já agora, o livro em que se baseia o filme está integrado no Plano Nacional de Leitura. 


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