Adeus, até ao meu regresso (Galiza) - Parte II

Fomos em direção à costa norte ainda a suspirar pelas paisagens das Fragas do Eume.
Queríamos ver as praias que muitos afirmam serem pequenos paraísos de areia branca e mar transparente.
Talvez no verão seja assim mas, com o S. Pedro a "regar-nos as cabeças", não conseguimos atestar tal veracidade.
Paciência.
Como a rota dos faróis se desdobra pela chamada, aqui na Galiza, "costa da morte", fomos espreitar um deles antes de irmos para Ferrol.
Não era nada de especial mas, para nossa surpresa, tropeçamos em vestigios de bunkers.
Iguaizinhos aos que ainda resistem ao longo da costa da Normandia.
Infelizmente, estes estão ao abandono e sem qualquer proteção, até mesmo para evitar acidentes, mas teria sido fantástico explorá-los, não fosse a chuva espanhola que teimava em cair.
Para aficionados da 2ª Guerra Mundial, como nós, foi uma "descoberta" entusiasmante. 
Mesmo não sabendo, na ocasião, nada sobre o papel da Galiza nesta história (agora já fizemos umas pesquisas interessantes).
Chegamos a Ferrol logo depois.
A cidade não impressionou e o hotel - Gran Hotel de Ferrol - foi, novamente, uma escolha ao lado.
É um 4* com uma localização excelente, central, mas muito datado.
Salvou-se o atendimento profissional e a simpatia do pessoal, o jantar buffet que estava muito bem servido (não há registo fotográfico porque ou se come ou se tiram fotos) e o momento de relax no salão com café solo mas, no fundo, acompanhado por licor do mesmo.

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