"Bib´ó" Porto
Há poucos dias estava a falar (numa daquelas conversas de ocasião) sobre os passeios pelo Porto organizados por Germano Silva.
Eu dizia a alguém que gostava imenso das crónicas dele no JN e que, durante algum tempo, até as colecionei.
O Germano Silva acaba por personificar a minha formação de base, uma grande admiração pelo Porto (herança do meu pai, um fervoroso tanto da Invicta como do FCP) e a natural curiosidade pelas estórias (não é um erro ortográfico, garanto).
Então foi engraçado descobri-lo, este mês, na capa da revista Viva Porto onde, numa entrevista biográfica, se dá a conhecer um pouco da vida de quem respira e transpira Porto por todos os poros.
Foi por causa dele que me lembrei dum texto que escrevi, em 2014, para outro blogue, o MissK, entretanto "falecido".
Era uma espécie de hino pessoal ao Porto e não pretendia ser mais do que isso.
Depois de vasculhar o baú lá encontrei o dito e achei que valia a pena voltar a escrever uma pequena parte:
"Ai Porto, Porto, tu tiras-me o fôlego.... Cada "bez" que atravesso a ponte e te "bejo" do
lado de Gaia, penso "és mesmo lindo, pá". E és. Ninguém pode ficar indiferente ao casario colorido que se amontoa em
cascata, quase a cair ao rio. Adoro o Porto e a minha única traição é não ser portista. Mas esta cidade enche-me mesmo as medidas. É rica em história,em
tradição, em cultura, em gente, em tudo. É uma cidade completa. Imponente. Que
atrai como um íman.O Porto é assim. Pode ser uma aldeia em ponto grande, onde todos se conhecem e tudo se
sabe, mas é altivo e orgulhoso."
Hoje o Porto cresce diante dos nossos olhos e enche-se de turistas que se rendem ao seu encanto.
E não há um único dia que eu não goste outra vez do rio, das pontes, dos paralelos que rebentam com o tacão mais resistente, do sotaque das pessoas, das casas velhas e das recuperadas, do mini golfe do Jardim do Passeio Alegre, dos elétricos a subir a Rua da Restauração, das lojas da Rua das Flores, dos azulejos da Igreja das Carmelitas, dos restaurantes e dos edifícios dos Aliados.
Não há dia em que eu não adore a Sala Árabe do Palácio da Bolsa, o Postigo do Carvão na Ribeira, o vermelho do Mercado Ferreira Borges, a confusão do Bolhão, a Sé, a "Praça dos Leões", a "Rotunda da Boavista", a foz velha e a Av. Brasil.
Todos os dias o Porto é lindo.
O tempo muda-lhe as cores e o humor.
Às vezes é triste, às vezes melancólico, uns dias parece zangado e outras vezes tem, simplesmente, a luz perfeita.
É moderno, velho e intemporal.
Pequeno mas imponente e resistente. É mesmo sentido (como dizia o Rui).
Parece igual mas não é. É uma cidade que se molda a nós sem se vergar.
E não há um único dia que eu não goste outra vez do rio, das pontes, dos paralelos que rebentam com o tacão mais resistente, do sotaque das pessoas, das casas velhas e das recuperadas, do mini golfe do Jardim do Passeio Alegre, dos elétricos a subir a Rua da Restauração, das lojas da Rua das Flores, dos azulejos da Igreja das Carmelitas, dos restaurantes e dos edifícios dos Aliados.
Não há dia em que eu não adore a Sala Árabe do Palácio da Bolsa, o Postigo do Carvão na Ribeira, o vermelho do Mercado Ferreira Borges, a confusão do Bolhão, a Sé, a "Praça dos Leões", a "Rotunda da Boavista", a foz velha e a Av. Brasil.
Todos os dias o Porto é lindo.
O tempo muda-lhe as cores e o humor.
Às vezes é triste, às vezes melancólico, uns dias parece zangado e outras vezes tem, simplesmente, a luz perfeita.
É moderno, velho e intemporal.
Pequeno mas imponente e resistente. É mesmo sentido (como dizia o Rui).
Parece igual mas não é. É uma cidade que se molda a nós sem se vergar.
(há visitas ao Porto, com Germano Silva, no âmbito da Semana das Camélias) |
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