Há pipocas no sofá (Take 5)

Diz um amigo meu que quando vemos um filme aos "bochechos" estamos a transforma-lo numa série.
E foi isso que aconteceu com o Spectre.
Só à terceira é que foi e mesmo assim, lá pelo meio, adormecemos.
Escapou o principio e o fim.
Não levem a mal os fanáticos do James.
É que nós conhecemos tão bem o herói que, quando acordamos do nosso sono de beleza, parecia mesmo que tínhamos visto o filme todo.
Os momentos de ação impossível, o cliché "Bond, James Bond", o característico humor ressequido (very british), o carro "faz tudo maravilha", a deslumbrante e sedutora bond girl, a derrota implacável do mau da fita. 
De certeza que não faltou nada do que é habitual numa aventura do 0 à esquerda (e, ainda por cima, duplo) mais famoso da história do cinema.
Se vamos tentar ver o meio? Isso é mesmo outra história.
É que não sei se aguentamos a expetativa e o inesperado da coisa.
Só se for para ver a cena (totalmente nova) em que ele pede o Dry Martini "shaken and not stirred".  Acontece neste filme, certo?



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