O 1º dia do resto do nosso ano

Hoje é o dia da última vez para tudo..."é o ultimo pequeno almoço do ano", "é a última vez que falamos este ano", "é a última compra do ano", "é o último telejornal do ano", "é a última música que vou ouvir este ano".
De-Pri-Men-Te!
Hoje é (inevitavelmente) assim.
Amanhã sei que vou estar tentada (quase obrigada) a sentir um entusiasmo e uma energia tal que mais parece o 1º dia do resto da minha vida e não apenas do ano. É uma espécie de reborn à força.
Repete-se todos os anos e é cansativo. Fico até com ar de culpa se não o fizer porque está meio mundo à espera desta euforia positivista, logo no dia 1.
Pessoal, vamos parar para refletir. 
Isto tem mesmo de ser assim? À pressão? Afinal o ano tem mais 364 dias...
O dia 1 de janeiro pode ser uma espécie de dia de transição e o verdadeiro 1º dia do ano (no sentido da euforia) passa a ser o 2º. 
Que tal?
É que não sei se acontece também com vocês mas no dia 1 estou de ressaca, cansada e entorpecida..."abananada" e com a letargia física de quem comeu muito e se deitou às quinhentas. Mesmo ficando em casa na noite da passagem de ano, no dia seguinte estou com a moleza de quem passou os ultimo 15 dias a tentar sobreviver à louca época da festas.
Portanto, eu digo:
Foto Pinterest
Então, o plano para o meu dia de transição poderá ser (quiçá):
 - dormir e acordar sem despertador (levo o Dingo à rua e volto para a cama logo a seguir)
 - "yogar" um bocadinho para desintoxicar (10 minutinhos, não custa nada)


- preparar um brunch saudável, talvez com a inspiração do Cocoon Cooks
- aterrar no sofá a planear com ajuda de uma boa agenda (fica a sugestão)....

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... e a organizar mentalmente o ano de acordo com uma das coisas que mais me consola: as férias!(por falar nisso, a Ryanair está numa de pechinchas)
- ficar a sonhar acordada com tudo o que o novo ano pode trazer!


E pronto. 
Prova superada!

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