Adeus, até ao meu regresso (Formentera)
Chegar lá:
A Ryanair voa do Porto para Madrid e depois para Ibiza. Também é possível fazer escala em Valência mas isso pode implicar passar lá a noite.
De Lisboa há voos diretos mas do Porto, com low cost, não há essa possibilidade.
Para quem detesta os formalismos do controlo de segurança nos aeroportos, em Madrid a Ryanair aterra no terminal de ligação e, assim, quem não leva mala de porão, só tem de sair de um avião e esperar pelo próximo (cerca de 3 horas...).
No porto de Ibiza há várias empresas que fazem o transporte de ferry até Formentera. Os bilhetes podem ser adquiridos nos próprios barcos.
Os preços são equivalentes com exceção do Aquabus, o low cost ferry.
Debaixo da ponte nem pensar:
O Hotel Ca Mari é um simpático alojamento (de uma estrelinha apenas) com excelentes condições e localização.
Fica, literalmente, em cima da (belíssima) praia e divide-se em apartamentos e pequenas casas, simples mas encantadoras.
O restaurante, a piscina, o bar de praia fazem parte das instalações disponíveis para os hóspedes.
Note-se apenas que: o wifi no complexo não é de graça e só é decente junto da receção; as casas têm cofre (a pagar) mas não têm televisão (perfeito para quem quer fugir do mundo moderno) e os mojitos com os pés na areia são muito caros.
"Papinha":
A ilha é pequena (a estrada que a atravessa só tem 18km) mas está cheia de restaurantes e bares, nas localidades ou nas praias.
Os preços podem ser "formanterescos", que é como quem diz altos, mas a escolha pode passar por refeições take way, à base de sandes e saladas, que são mais económicas.
Quem quiser explorar os restaurantes vai ter a sensação de estar algures em Itália porque os italianos tomaram conta de Formentera e, como tal, servem a sua comida típica: massas e pizzas.
Es Pujols é o exemplo de uma localidade que "parla" mais do que "habla" mas onde, mesmo assim, se pode comer presunto pata negra, no Gran Iberico , tapas, no Pinatar ou paelha no La Cava.
Mas, não esquecer que, em termos de gelados, italians do it better na 101% Gelato & Gelati
Uma palavra especial para a melhor salada de queijo de cabra caramelizado (com nozes e morangos) no Blue Bar
Aprender a circular:
De carro, de jipe, de mota, de bicicleta, de táxi, de bus e a pé.
Vale tudo mas, sem dúvida, que a preferência vai, nas motas, para as scooters e, nos carros, para os Fiat Panda.
Atenção que, estando as melhores praias (as melhores das melhores porque em Formentera não há más praias) inseridas no Parque Natural, os carros pagam 4€ por dia para ter acesso diário ao estacionamento. O ticket permite entrar e sair do Parque mas se, ao regressarmos, o estacionamento estiver lotado, temos de voltar por onde viemos e ninguém nos devolve metade do valor pago.
É um procedimento injusto mas que se insere na politica de proteção ambiental da ilha. Ao mesmo tempo é uma forma de desencorajar os carros na zona do Parque Natural e de arrecadar fundos para a recuperação das dunas e manutenção das praias.
Com tantos veículos alugados por gente com mais ou menos experiência na condução, é um milagre que não se vejam acidentes.
Praias maravilhosas:
Todas.
Formentera é um postal ilustrado de mar azul cristalino e areias brancas.
No entanto, a mais famosa é a de Ses Illetes (com a grande desvantagem de ser muito concorrida).
O ideal é experimentar, em cada dia, uma diferente.
Por muito que se tente, é difícil descrever o paraíso.
Fiado (Iupiiii):
Só os "chupitos" que são, nada mais nada menos, do que shots de bebidas digestivas que os restaurantes geralmente oferecem quando pedimos a conta (curioso...).
Para mais tarde recordar:
Não faltam lojas e barraquinhas de artesanato, excelentes para se "perder a cabeça" e comprar o souvenir perfeito. É o caso da Los Encantes, uma das lojas mais bonitas de Formentera.
Fiquei fã!
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