Produção em série (#8)
Nesta altura do ano sinto falta das minhas séries preferidas.
Azar dos azares, estão todas em período de gravação das novas temporadas que, muito provavelmente, só estreiam em 2017.
Assim, enquanto aguardo com curiosidade e expetativa, entretenho-me com séries alternativas cujos episódios vou vendo a vulso, em modo descontraído.
Quando apetece, lá estou eu no sofá a rir-me com os disparates de "Two broke girls" ou de "Last man standing".
São duas séries mesmo cómicas.
A primeira acompanha as aventuras e desventuras de duas amigas à força, Max e Caroline, que, apesar de partilharem o mesmo apartamento, o mesmo emprego e o mesmo sonho, são tão diferentes como a água do vinho.
Max é a tipica jovem com uma infância dificil, habituada a lutar e a desenrascar-se. Muito espirituosa e com uma língua aguçada, gosta de mostrar que não depende de nada nem de ninguém.
Caroline é a tipica jovem que nasceu em "berço de ouro", habituada a ter tudo de "mão beijada". Até ao dia em que o pai é preso e a fortuna desaparece. Caroline tem de habituar-se a viver de outra forma, com limitações que nunca conheceu. Apesar de tudo, acalenta o sonho de recuperar o que perdeu e, por isso, alinha com Max num negócio de cupcakes.
Do dia a dia destas duas fazem parte um cavalo, um chefe coreano de estatura reduzida, um cozinheiro ucraniano depravado e a sua namorada espalhafatosa e um idoso afro americano muito "cool".
A segunda centra-se na vida da família Baxter: Mike, a sua mulher e as três filhas:
Kristin, a mais velha, foi uma adolescente grávida que, agora, partilha a educação do filho com o pai e o avô do mesmo e, escusado será dizer, que estes nunca estão de acordo;
Mandy, a do meio, parece ser a menos inteligente e a mais desligada do mundo; é muito "fashion" e namora com um dos ex namorados de Kristin, que também é funcionário do pai e é tão distraído como ela;
Eve, a mais nova, é a menina do papá (porque partilham os mesmos interesses, todos masculinos), muito competitiva e despachada.
Não é fácil tanto "girl power" numa casa só e são as maluqueiras com que Mike tem de lidar que me fazem rir.
Isso e o seu espírito crítico e humor negro.
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